Veja aqui o texto ( site do MTE )
O texto também lembra que algumas empresas fazem uso de “programas de revisão” em seus sistemas. Ah, tem mesmo. Um deles é o F7 ( corretor ortográfico ) do Word, competindo com o profissional. Se aparecer risquinho vermelho na palavra, tá errado. Daí é só ver a sugestão e corrigir. Beleza. Mas a “compreenção” com Ç não apareceu com risquinho vermelho pra quem redigiu o texto do MTE ? E agora? E aquele “ao invés de” onde deveria haver um “em vez de” ? O “programa de revisão” também não captou?
Me lembrei de um site de uma empresa do ramo de entretenimento onde, em uma das páginas, lia-se seguimento artístico. Para o “programa de revisão” tanto faz se é segmento ou seguimento. Pra ele tá tudo certo. E para a empresa, que economizou uma “baita grana” dispensando os serviços de um revisor profissional, também deve estar. Se merecem.
Ainda sobre essa página do MTE comemorativa ao dia do Revisor : há no texto dados sobre a questão salarial do profissional, mas não há nenhuma menção ou link para alguma matéria, lei ou projeto do governo com relação à diferença salarial entre homens e mulheres que atuam na mesma área. Não é disso que deveria tratar o ministério? Discutir formas de acabar com essa discriminação e encontrar soluções ou incentivos para acabar com essas distorções ?
Ao final, tenho que parabenizar o MTE pela página publicada. Assim ficou bem evidente a falta que faz um profissional capacitado para a elaboração e correção de um texto , não importando o tema ou o tamanho. Ou a capacidade ou comprometimento de quem o publica.
Ednucci
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