7 de abril de 2009

Escritores fantasmas – eles existem

Você tem um livro na cabeça, tem a ideia, a história, mas não consegue passar para o papel.

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No trabalho, a necessidade de redigir um relatório, criar um texto para um produto, para sua empresa ou um cliente. É preciso elaborar um discurso, uma apresentação, mas você não tem a prática, paciência com as palavras.

É nessa que entra o “escritor fantasma” ou ghost-writer. O trabalho dele é justamente por no papel essas ideias e necessidades, de uma forma clara, correta, coerente e criativa também. É um profissional especializado em prestar serviços de redação de textos a pessoas que não têm tempo ou jeito para escrever.

No Congresso Nacional é uma atividade comum. São vários os redatores a disposição dos deputados, senadores, sempre a postos para redigir um discurso, uma proposta ou um comunicado.

‘‘Redigir discursos para políticos é uma atividade muito discreta no Brasil, embora normal’’, declara o jornalista Mauro Santayana. Ele lembra que existe uma associação nos Estados Unidos para reunir quem são e os que foram ghost writers. ‘‘A atividade é antiga e conhecida na história. Churchill, ao se referir ao rival Clement Aplee, disse: ‘Era um político tão medíocre que escrevia os próprios discursos’. Péricles dizia ser a mulher, Aspásia, quem redigia os seus pronunciamentos’’, continua o jornalista.

Nas empresas e também particularmente esse tipo de profissional está sendo cada vez mais requisitado para elaboração de documentos, impressos, redação de artigos para jornais, revistas ou internet. Para isso ele se utiliza, além dos dados e materiais fornecidos pelo cliente, de outras fontes como pesquisas, consultas específicas, entrevistas, enfim, toda a informação necessária para que a redação final do texto seja acompanhada de uma exclamação afirmativa.

O trabalho de um ghost- writer é sigiloso. A propriedade intelectual da obra é de quem o contratou e pagou seus serviços. É essa pessoa que assina os trabalhos e recebe os direitos autorais.

 

Revisão e Criação de Textos

 

Ghost-Writer

Designa o escritor que emprega a sua pena a fim de redigir obra publicada sob nome alheio. Vincula-se, geralmente, a atividade jornalística, política, artística, atlética, etc. em que não raro a pessoa interessada, carente de recursos próprios para exprimir de forma inteligível e correta os seus pensamentos, contrata os serviços de um escriba profissional ou dum escritor momentaneamente necessitado de ampliar o seu orçamento ou seduzido pela oferta. Embora possa ocorrer na elaboração de livros, é mais frequente em artigos de jornal e revistas ou em discursos formais.

Dicionário de termos literários – Massaud Moisés

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